Na próxima segunda-feira (11), começam as inscrições do ENEM! E para começarmos o nosso esquenta para a prova, vamos te explicar tudo sobre o TRI e vamos te ensinar a usá-lo ao seu favor! Então aperte os cintos e vamos à #MasterDica da semana!
“O que é o TRI?”
A Teoria de Resposta ao Item, carinhosamente apelidada de TRI, é o sistema de algoritmo usado pelo ENEM para corrigir as provas e atribuir sua nota. Essa é uma forma estatística, e que o ENEM também usa, para verificar se você realmente sabe o conteúdo e para impedir que você chute a resposta das questões.
“Tá, e como funciona o TRI?”
Isso é bem simples! Primeiro, as questões da sua prova são divididas em níveis de dificuldade – fácil, médio e difícil – o algoritmo identifica, dentro dos níveis de dificuldade e pelo seu padrão de erros e acertos, se você acertou a questão porque sabia a matéria ou porque você chutou. Por isso, a sua nota não depende somente dos seus acertos, mas do nível de dificuldade das questões que você acertou.
“Mas por que o ENEM usa o TRI?”
Você quer os motivos? Te direi os motivos! O primeiro motivo é: recompensar quem está “fora da curva”. Para você enxergar facilmente, pense na sua turma e faça um exercício mental: no geral, sua turma é melhor em Matemática ou em Linguagens? Muito provavelmente seja em Linguagens, certo?
Então vamos a um extremo: quem acerta tudo (gabarita) uma ciência.
Quem acerta as 45 questões de Linguagens ou de Matemática está acima da média das pessoas, pois acertou muito mais que a grande maioria. Agora, quem está mais “fora da curva”, ou seja, o que é mais difícil (na média brasileira): gabaritar Linguagens ou Matemática?
Matemática é mais difícil de gabaritar, como os ENEM de 2009 a 2019 já mostraram. Pensando em número de questões, a média de Matemática fica em torno de 12 questões, enquanto a de Português fica em torno de 20. Assim, um jeito de “recompensar” quem acerta questões da prova de maior dificuldade é dar uma nota maior (por isso Matemática e Ciências da Natureza em todos os anos de ENEM têm uma nota máxima maior que Ciências Humanas e Linguagens).
Outro motivo para o uso do TRI é o mais óbvio: evitar o chute! O chute representa uma questão de sorte, por isso, o TRI evita avaliar a sua sorte, ele avalia o que você sabe! (profundo, não é?).
Um terceiro motivo: pense novamente na sua turma da escola. Ela faz uma prova na qual cada questão vale um ponto e a sua nota será a soma dos seus acertos, dessa forma muita gente tira 10, 9, 8 e por aí vai… O TRI foi a melhor forma matemática que o MEC encontrou de desempatar as classificações e evitar muitas notas iguais, o que é fundamental na hora de definir notas de corte no SiSU.
“E como posso usar o TRI ao meu favor?”
Calma, meu pequeno gafanhoto, eu vou te explicar! Para usar o TRI ao seu favor é bem simples: você precisa acertar as questões do nível difícil (que valem mais pontos) e errar o mínimo de questões fáceis – se não o algoritmo vai entender que você chutou tudo. E lembre-se de nunca deixar questões em branco! É melhor conseguir um décimo chutando uma questão do que nenhum ponto a deixando em branco.
Mas você só vai conseguir isso estudando! Por isso, não desanime! Estamos firmes dando o nosso melhor para que você possa alcançar o seu sonho e logo iremos comemorar cada aprovação!
Nos vemos na próxima #MasterDica, ok? Até lá, bons estudos!